Fragmentos II: nosso mundo
...,
li seu e-mail com um sorriso contido. não era necessariamente felicidade, nem tão pouco tristeza...uma sensação de..."promessas de". e o tempo e a distância não conciliadas para esse mundo instantâneo? gostaria tanto de tomar essa sopa até a última gota.
sinto esse mundo em que nos estivemos da última vez. e gostaria muito de estar nele por completo, rendido, entregue. minha vontade era ficar mais pra ter você. "e as horas irremediável". "porque é que tem que ser assim, se meu desejo não tem fim...". entretanto, alguma coisa existe e pulsa, e me mantém conectado a você, em pensamento, em energias, além do "tanto mar".
ontem a Jú chegou de lá. tava feliz, risonha, dizendo que aproveitou à beça aquele pequenim de lugar perdido no coração das pessoas. comentou que curtiu muito estar contigo...aí comentei: "pessoa linda, né?" pra ser razoável. mas não queria ser razoável, queria alcoól forte. mas o que fazer numa conversa por telefone, num dia frio em são paulo? não sei, mas alguma coisa doida dentro mexe. por você.
Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente nalgum canto do jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente algum cheirinho de alecrim
Fiquei contente
Ainda guardo renitente um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente nalgum canto do jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente algum cheirinho de alecrim
Beijo imenso,
Tom.
São Paulo, 31 de julho de 2006.
2 Comments:
"Mande notícias do mundo de lá diz quem fica... coisa que gosto é poder partir sem ter planos. Melhor ainda é poder voltar quando quero."
Grande abraço a vc, meu grande amigo.
De tirar o fôlego...
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